segunda-feira, 25 de junho de 2007

Reposição do nome original da Ponte Salazar

ABAIXO-ASSINADO
REPOSIÇÃO DO NOME ORIGINAL DA PONTE SALAZAR
(ponte que liga Lisboa a Almada)

A verdade Histórica deve ser em qualquer situação, grande preocupação de qualquer povo.

A omissão de factos, incoerências, desvios à verdade, esquecimentos a prazo, receios ou vergonha da sua História, no caso concreto, do nosso povo, que somos nós e os que antes de nós fizeram História, torna-nos superficiais, descaracteriza-nos como entidade cultural e acima de tudo faz-nos cúmplices da mentira.

É neste contexto, que, indignado pelo tratamento continuado de parte importante do que somos hoje como nação, e para que a reposição da justiça seja efectiva, cabe a nós, cidadãos, utilizando o direito à indignação, e acima de tudo não colaborar mais com a hipocrisia, denunciar, e por todos os meios, rectificar mal entendidos ou actos cometidos no calor da agitação, própria, dos momentos de fraqueza da nossa História.

Por isso, eu, abaixo-assinado, venho solicitar que seja reposto o nome original, à Ponte sobre o Tejo, hoje designada por Ponte 25 de Abril. Ao ser inaugurada em 6 de Agosto de 1966, havia recebido o nome de “PONTE SALAZAR”:

Nome: ___________________________________________________________________

Assinatura: _______________________________________________________________
B.I. ou Nº Contribuinte: _____________________________________________________
Data: ____________________________________________________________________

A devolução do impresso poderá ser efectuada para:

Endereço do site: info@oliveirasalazar.org

Ou para:

João Gomes
Apartado 9096
E.C. Morais Soares
1901-802 Lisboa






INICIATIVA DA RESPONSABILIDADE DO SITE “O OBREIRO DA PÁTRIA”

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Quem foi Duarte Pacheco?

Em 97 anos sob um sistema republicano em Portugal, Duarte Pacheco foi, sem dúvida alguma, o que melhor tomou conta do cargo das Obras Públicas e Comunicações.
Duarte Pacheco foi o grande encarregado pela modernização do País, especialmente nas grandes cidades, onde se evidenciaram grandiosas obras, tais como, a construção dos edifícios do Instituto Superior Técnico (I.S.T.) construindo-se aquele que viria a ser o primeiro Campus Universitário português, a construção de uma ponte sobre o rio Tejo (ponte Salazar), Foi também autor de projectos dos "novos Bairros Sociais" de Alvalade, Encarnação, Madredeus e Caselas, em Lisboa e mandou construir a primeira autoestrada Lisboa-Vila Franca de Xira, pioneira da A1 Norte. Ao longo da sua carreira, quer como professor ou estadista, Duarte Pacheco promoveu, e revolucionou, o sistema rodoviário de Portugal, mandou executar também a marginal Lisboa-Cascais, o Estádio Nacional, e a Fonte Luminosa, em Lisboa. Foi sua, também, a criação do Parque de Monsanto, e contribuiu para a construção do aeroporto da cidade de Lisboa.
Enquanto foi ministro de Salazar, contribuiu, não só para a modernização do país, mas também para a promoção dos rendimentos do governo, uma vez que dessas obras enalteceu-se a cultura, e, ao mesmo tempo, Duarte Pacheco cooperou com o ministério das finanças (na qual o próprio Salazar ocupou-se do cargo) numa espécie de ligação de assuntos diferentes, uma vez que destas obras resultaram grandes lucros.
O Ministério das Obras Públicas e Comunicações foi de todos o que mais ajudou a manter a estabilidade económica do Estado Novo, para além do próprio Ministério das Finanças.

terça-feira, 13 de março de 2007

Sir Alfred Hitchcock

. Emma e William são simples nomes britânicos. Mas se eu disser que são os pais de um dos melhores cineastas de todos os tempos, criarei maior êxtase e deixarão de ser simples.
. Sir Alfred Joseph Hitchcock era o seu nome. Desde miúdo que preferia ser chamado de Hitch pelos colegas gozarem com seu apelido ("cock" - pénis em inglês). A sua família era católica praticante e foi sempre marcado pela severidade na educação por parte do pai, vivendo sempre na solidão por ter irmãos mais velhos.
. Respeitado por todos pela a sua genialidade nos filmes de suspense, Hitch viveu dividido por dois países: Inglaterra – onde começou a sua carreira, e Estados Unidos – onde realizou os melhores clássicos do cinema.
. Um ex-polícia culpa-se pela morte de um colega após cair do cimo de um edifício (ficando com vertigens) e apaixona-se desesperadamente por uma mulher irreal. James Stewart (sempre preferido por Hitch) e Kim Novak são os protagonistas de uma intriga psicológica e complexa. É esta a sinopse de “A Mulher que viveu duas vezes” ou “Vertigo”.
. “Os pássaros fazem-se sentir bem” disse um dia Hitchcock. A partir da ideia de aves vulgares que atacam pessoas sem motivo aparente, o mestre do suspense criou um thriller clássico, Os Pássaros. Uma relação amorosa que começou numa loja de animais acaba com um ataque inesperado destes animais amigáveis.
. Apesar de não ser a favor de nenhuma política em particular senão a política nos filmes que realizou, Hitchcock mostrava um mecanismo anti-comunista, sempre desenvolvido contra a sociedade constituída, usando a violência para mostrar a sua indignação perante o sistema e para reivindicar os seus direitos.
. Será lembrado para sempre como o grande “Mestre do Suspense” – o melhor de todos os tempos.

quarta-feira, 7 de março de 2007

"Evolução na continuidade", Marcelo Caetano

Quando Marcelo Caetano tomou posse da chefia do governo, afirmou que não podia ignorar o antigo regime (Estado Novo), muito pelo contrário, atribuíu a António de Oliveira Salazar, antigo presidente do Conselho, um título de génio. Assim, para assistir aos dois pólos políticos em Portugal, este resolveu, de certa forma, continuar a política do regime, mas com promessas de algumas reformas, essas que para os portugueses seriam o príncipio da liberdade. Contudo, esse sentimento de esperança do povo não se afirmou, na medida em que o novo primeiro-ministro foi obrigado a voltar à repressão, à censura e condenação de opositores nas famosas prisões políticas, uma vez que o povo começava a pressionar Marcelo Caetano através, por exemplo, do livro de Spínola que criticava violentamente o regime de então.
Assim, posso concluir que existiram duas fases de governo de Marcelo Caetano. A primeira, aqui já falada, manisfestou-se através da esperança de mudança (Primavera marcelista). A segunda fase foi consequência da primeira, que se baseou numa posição de retorno das antigas políticas para que a autoridade e o respeito estivessem acima de tudo. Marcelo Caetano pode ter sido um presságio da revolução de Abril.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

A Organização das Nações Unidas (ONU)

Um dos principais objectivos da ONU foi a preservação da paz e a promoção da colaboração entre todos os povos do Mundo. Esta intenção foi confirmada na conferência de Ialta e tiveram concretização na conferência de São Francisco, com a assinatura da Carta das Nações Unidas. De certo modo, a ONU seguia o espiríto da fracassada Sociedade das Nações após a primeira Guerra Mundial, e assim, teve como objectivo fundamental manter a paz pela resolução dos conflityos com recurso à actividade diplomática, isto é, todo o indíviduo que pudesse vir a ser preso, por exemplo, no Teerão, cidade do Irão, teria o Direito de puder contactar com um diplomata da União Europeia, e por consequente, um advogado por ele concebido (este exemplo foi retirado de um livro bastante curioso de José Rodrigues dos Santos chamado "A Fórmula de Deus").
Outro dos importantes objectivos desta instituição foi a promoção da cooperação entre todos os países membros como forma de evitar desequilibrios nos factores de crise económico-social, que pudessem gerar conflitos político-militar, nacional ou até mesmo internacional.
Para se estabelecer todos esses objectivos criaram-se órgãos independentes de forma a garantir o seu sucesso. Esses foram, a Assembleia Geral, o Secretariado-Geral, Conselho de Segurança, Conselho de tutela, Tribunal Internacional de Justiça e o Conselho Económico-Social, todos estes que poderemos pormenorizar numa oportunidade futura no blogue.

sábado, 3 de fevereiro de 2007

Casablanca

No tempo da segunda Guerra Mundial (1939-45), muitos eram os que tentavam fugir da Alemanha, França, Polónia, Áustria, e muitos outros países afectados pelas invasões nazis, chefiadas por Adolph Hitlër. Numa altura em que as tropas alemãs tomaram conta das cidades francesas, o número de refugiados começou a aumentar cada vez mais. Em primeiro lugar, os refugiados tinham como destino Casablanca em Marrocos, a fim de obterem um visto que os levasse a Lisboa. Uma vez em Lisboa, poucos eram os que ficavam lá, e assim, a maioria procurava o mais rapido possível apanhar um avião para os Estados Unidos da América, este que não tinha sido afectado pela guerra no que diz respeito às questões territoriais (com excepção de Pearl Harbor).
A capital de Portugal era então, uma fuga, um destino, um sonho, o ponto para começar uma nova vida. As pessoas que, de Casablanca conseguiam um visto para Lisboa, e ficavam em Portugal, eram-lhes destinados "terras de refugiados", como por exemplo, Ericeira ou Costa da Caparica, que de alguma forma servia para a Policia privada os melhor controlar.
O filme "Casablanca" da colecção Bogart, é uma das mais memoráveis experiências da arte cinematográfica que se transformou, ao longo dos anos, numa verdadeira lenda de Hollywood. Assim, Casablanca consegue mostrar os tempos turbulentos da segunda Guerra Mundial, ao mesmo tempo que conta, uma mistura de ideologias diferentes, como os nazis e os liberais franceses, que provocam vários confrontos. Aconselho vivamente a ver o filme.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Salazar e o Estado Novo

Quem era Salazar? Um monstro que mandava perseguir, torturar e matar comunistas ou opositores do seu regime? Ou o salvador da pátria que livrou os portugueses da segunda Guerra Mundial, que reorganizou o Estado e estabilizou a economia? As opiniões dividem-se consoante as crenças políticas de cada indivíduo, mas também, consoante a sua relação que tivera com o prof. António de Oliveira Salazar, ou seja, uma pessoa teria uma relação activa, na medida em que podia estar relacionado ao que se passava dentro de São Bento, mesmo não concordando com as suas decisões, ou apenas, uma relação passiva, no caso de muitos que não o conheciam pessoalmente, e apenas como político que repremia.
Não estou a dar a minha opinião do Estado Novo, não só porque hoje em dia, em Portugal, é perigoso falar-se de política, numa sociedade que está dividida em grupos distintos e que representam uma suposta democracia, mas também porque não cheguei a conhecer este regime que tanto me fascinou nos livros pelo o seu impacto na história do país. Contudo, tenho noção do mal que Salazar fez a democracia em Portugal, mas reconheço que este, foi o unico homem português capaz de enfrentar um povo sebastianista*, que vive de ilusões e, certamente, em qualquer altura da história de Portugal, sempre foram patriotas. Foi esse mesmo patriotismo que Salazar quis ascender, na perspectiva da criação de um Homem novo. O Homem novo, diferente do modelo nazi e fascista, seria, não só patriota, como preservava os valores do passado, dando protecção à familia e a valorização da nação portuguesa.
O povo português, que sempre fora conservador, esperava ansiosamente por resultados de melhor bem-estar na vida em sociedade, e na altura em que esses resultados apareceram, tiveram receio de lidar com eles, talvez por influências políticas externas, mas poderá ter sido também pelo o modo como foi imposto este novo regime, que se baseava muito na repressão e no nacionalismo. O nacionalismo costuma ser diferenciado do patriotismo devido à sua definição mais estreita. Assim, mais tarde, o 25 de Abril de 1974, foi a oportunidade dos comunistas ditarem um golpe de Estado, numa altura em que o presidente do conselho já tinha morrido e a P.I.D.E (Policia Internacional de Defesa do Estado) deixara de ter tanta soberania e autonomia no país como o tinha anteriormente. Vários reclusos da guerra colonial e opositores do regime salazarista foram libertados, das chamadas prisões políticas, e como se traduziu o regime, "a estabilidade económica" foi violada dando origem, progressivamente, ao défice orçamental actual.
Em conclusão, o que pode ter sido uma autoridade exarcebada e que desrespeitava a Declaração Universal dos Direitos Humanos, acabou na revolução militar de Abril com gestão desequilibrada da economia portuguesa. Ambas as posições tiveram os seus prós e contras, talvez uma mais do que a outra, mas que não foi estar a dizer, uma vez que referi no principio não dar a minha opinião.

* Sebastianismo foi um movimento místico-secular que ocorreu em Portugal na segunda metade do século XVI como conseqüência da morte do rei D. Sebastião na Batalha de Alcácer-Quibir, em 1578.